Blog da Laura Peruchi – Tudo sobre Nova York
Diário de viagem

Diário de viagem a Nova York – Vivi Bahia

O Diário de Viagem é uma seção que traz relatos de leitores do blog. Nesses relatos, eles contam como foi a viagem a Nova York, o que mais gostaram de fazer, o que não gostaram, dividem dicas, enfim: um diário mesmo. A convidada de hoje é a Vivi Bahia, de Curitiba PR. Ela ficou 3 dias, em maio de 2019. Para conferir mais relatos, clique aqui.

No meio da agitação da semana tirei um tempinho para ajudar quem tanto me ajudou durante os quase 12 meses de preparação da viagem, enviando meu roteiro para a querida Laura. Para entender a dinâmica da viagem tenho que esclarecer a motivação: 15 anos da minha filha. Bem, ela queria Disney, meu marido e eu não tão empolgados (pagamos a língua, a Flórida é demais) pensamos: por que não emendar outra cidade americana? Nova York sempre no pensamento. Depois de muito pesquisar, conseguimos uma ótima tarifa, chegando em Newark, ficando de quinta a domingo. Um sonho. Depois disso, partiríamos para duas semanas na Flórida, com uma passada rápida em Houston. Para nós, roteiro perfeito.

Depois de muito ler o blog da Laura entendi que seria impossível zerar Nova York em uma viagem de uma semana, em três dias seria apenas para criar o amor pela cidade, visitando alguns pontos. Do Brasil, saí com a entrada para a Balsa da Estátua da Liberdade e ingressos para baseball, ambos comprados pelo blog e roteiro de como sair do aeroporto EWR via transporte público e muita vontade de conhecer a cidade.

Nosso voo chegaria antes das 6h da manhã, e, por isso, calculei que entraria no hotel até às 9h da manhã. Ledo engano. A imigração demorou muito e saímos do aeroporto depois das 8h. Isso que conosco não teve enrosco, perguntas de sempre. Já compramos o passe semanal do metrô, seguindo as dicas do blog e confirmo que foi o melhor investimento da viagem. Para ir até Manhatan é super tranquilo via trem, a parte chata foi carregar a mala, mas nada mortal.

Ficamos hospedados no The Westin New York Grand Central – quase que diariamente monitorei os preços até achar um local com bom preço e localização. Hotel bem conservado, ótimo espaço no quarto e localização perfeita – ao lado da estação de metrô – era isso que importava.

Chegamos ao hotel e já conseguimos um early check-in. Ao meio-dia, estávamos indo ao Battery Park rumo à Estátua da Liberdade. Havia comprado o ingresso para às 11h, mas chegamos lá depois das 13 h, e não tivemos problema quanto ao atraso, sorte. Fica a dica, no dia de chegada não marque nada, faça passeios que permitam flexibilização de horários. Aqui fica a dica de evitar o pessoal que fica ali na entrada da balsa, há relatos que tentam enganar os turistas. Como diz a Laura, vá direto para a entrada, não converse com estranhos.

Na volta da ilha fomos até o Financial District, passando pelo famoso Touro – Charging Bull, com direito à famosa foto da fortuna. Tudo é válido quando se é turista, ou não, hehehehe. Vimos a Trinity Church, a prefeitura, apreciando o caminho e a vista. Achamos um metrô e fomos para a Times Square conhecer e comer algo. Que muvuca é essa, que rua movimentada, a estação de metrô da Times um show à parte, entre um metrô e outro dancei até lambada hahahahahaha, cada coisa… Logo, retornamos ao hotel para nos trocar e partimos para o Yankees Stadium.

Eu gosto muito de me localizar com mapas impressos e quando eu abri o de Manhattan e vi que o estádio ficava ‘muito’ lá em cima, me desesperei, seria seguro? Conseguiríamos ir até lá num dia festivo? Pois, estava em Nova York, tíquetes comprados, lendo no blog que daria certo, fomos. A ida é demoradinha, mas nada de mais. Chegamos “na boca” do estádio. Como pode ser tão organizado? Tíquetes validados na portaria, entramos no jogo. Chegamos com duas horas de atraso e mesmo assim ficamos no local por quase mais duas horas. A partida demora bastante e é um espetáculo, muito lindo, recomendo. Extra: Bebida alcoólica custa caro, comidas não são tão em conta, mas para nós foi incrível. Meu marido amou, minha filha estava super animada. Na volta achamos que poderia ter algum desentendimento na entrada do metrô, pelo volume de pessoas saindo do estádio no mesmo momento, mas não, uma demonstração de urbanidade incrível. Rapidinho estávamos na Grand Central Station, que, pelo adiantado da hora, estava praticamente vazia. Que visão; foi encantador tanto a beleza como a riqueza de detalhes do hall principal.

No segundo dia acordamos e fomos direto ao The Vessel. Incrível como o metrô para na entrada dos locais. Que obra maravilhosa. Compramos café e donuts e apreciamos o local, sem a intenção de subir, pois não tinha conseguido reservar pelo site, mesmo com 15 dias de antecedência. Depois de fazer foto, contemplar e aproveitar as imediações, fomos até a entrada, onde foi indicado o local onde os ingressos estavam sendo entregues. Opa, conseguimos subir. Gastamos a manhã toda, subindo e descendo degrau, vendo o horizonte, os prédios nos arredores, que lugar legal, uma energia especial. Eu amei ali.

Quando começou a garoar, seguimos de metrô até a Ponte do Brooklyn. Durante o trajeto, a chuva já havia cessado, então, pudemos atravessar tranquilamente, analisando de cabo a rabo. Adorei e algumas vezes me emocionei, porque é tipo de lugar que você vê em filmes e reza para um dia poder visitar. Amém que eu pude. Atravessar a ponte é uma pernada boa, calçado confortável é essencial. Depois, resolvemos explorar o Dumbo, fazendo uma refeição em uma lanchonete simples, mas lotada, com ótima pizza. Fotos e mais fotos, que lugar incrível!

Depois de bater cabeça até achar a entrada do metrô, voltamos para Manhattan, rumo ao Top of the Rock, nosso entardecer seria ali. Por falta de tempo, não consegui comprar a entrada no site e, em maio, não tinha fila na bilheteria. Um pouco de espera para entrar no prédio e tudo tranquilo. Nossa, apaixonada por Nova York, foi só romance a vista lá de cima. Que cidade linda, que sunset perfeito, saímos de lá energizados. Mandei mensagem para a Laura contando de uma família, mais de 10 pessoas, que entrou no Top of the Rock, passou na primeira sala e foi embora. Nem subiu no terraço efetivamente. Que dó deles, perder aquele local tao incrível e caro. Vale a pena pesquisar sempre antes de ir, para evitar de deixar de conhecer algo surpreendente, como a parte do terraço, no caso.

Na volta ao hotel, achei uma Magnolia Bakery, mas, por azar do destino, meu pedido não estava de morrer de amor, um Red Velvet sem graça. Passamos também na loja da M&M’s e achei que minha filha surtaria. Ela que ama o chocolate amou o local, tem muita coisa interessante de ver por lá, entretenimento garantido para todas as idades. Depois fomos para o Hard Rock, seguindo a “crença familiar” de conhecer todos os restaurantes das cidades visitadas (foi bem legal por sinal) e então rumamos para o hotel, porque o outro dia seria o último e tinha muita coisa linda para se aproveitar.

No terceiro dia decidimos ir direto ao Flatiron Building, porque eu queria muito conhecer aquela região. De metrô, é super fácil chegar. Que charmoso o Madison Square Park. Fomos na Seven Eleven, mostrar para minha filha como funciona essa loja de conveniências, e depois desfrutamos o parque. Apreciado o local, fomos ao Museu de História Natural. Entramos de forma fácil e sem filas. Na bilheteria, disse o quanto gostaria de pagar a entrada e facilmente consegui meus ingressos. Novamente: Que lugar incrível, fiquei receosa se minha filha curtiria o museu, mas no fim ela amou. Foi difícil acompanhá-la no meio das exposições e salas, sorte que tem vários bancos por lá. Passamos a tarde no museu sem sentir!

Saindo do museu fomos ao Central Park e MEU DEUS, que lugar é esse. Enorme! Muita coisa legal para ver, apreciar, pessoas de todas as vibes, posso acampar? Como era final de tarde, estávamos exaustos e não conseguimos dar toda a atenção para ele. Mais uma desculpa para poder voltar a Nova York. Achei legal que tinha bebedouro em vários pontos e muitos bancos. Queria achar o local da foto nas pedras, sabe? Acho que as árvores estavam mais cheias em maio e o local não estava bem igual, mas acho que era o certo.

Fomos para o hotel e à noite decidimos comprar souvenirs e adivinhe: NOS PERDEMOS. Descemos do metrô na estação errada e decidimos sair da estação e entrar do outro lado,  mas a jacuzada entrou na mesma estação, passou cartão e na terceira tentativa tivemos o cartão do metrô negado. Confuso mesmo, até hoje não entendemos nada. Imaginamos que atingimos o numero de passagens no período de tempo delimitado. Rua escura, noite, chuva: restou abrir o Google Maps às 9 da noite e rumar até a 42 andando.

Numa altura do percurso passamos pelo Flatiron, estávamos longe… mas foi o passeio mais legal, durante a noite, nessa baita capital, com segurança, foi muito divertido… Coisas planejadas as vezes perdem para os imprevistos.

Pela manhã, voltamos para EWR seguindo a dicas do blog, através de trem. Bem tranquilo, achei mais fácil, inclusive, que a vinda, deve ser porque estava acostumada.

Nosso final de viagem foi incrível, andando pelo cenário tipo “9-1-1” – com atendimento policial e ambulância; visualizando a iluminação do Empire State, entrando em lojas de cacareco atrás da melhor barganha. Enfim, curtindo todos os momentos porque eu escolhi estar ali, como a Laura sempre prega no blog.  Tudo o que fiz na viagem foi pensando em minha família, em nossos gostos particulares, sem essa DEVO IR, TENHO QUE VISITAR. O blog foi incrível e usei como guia prático.

Muito obrigada, Laura, espero poder inspirar outras pessoas como você sempre nos inspira!

Se você quiser participar, envie seu relato para análise para laura@lauraperuchi.com COM FOTOS, seu nome completo e cidade/estado. LEMBRE-SE que é preciso ser detalhista. Não precisa escrever um livro, mas seu relato tem que ser informativo!


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